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SANTOS, Maria Cristina dos; BAPTISTA, Jean Tiago. Reduções jesuíticas e povoados de índios: controvérsias sobre a população indígena (séc. XVII-XVIII). Revista História UNISINOS, v. 4, n. 2, jul./dez. 2007
Jean Tiago Baptista
Reduções jesuíticas e povoados de índios: controvérsias sobre a população indígena (séc. XVII-XVIII) 1 Jesuit reductions and Indian villages: controversies over the indigenous population (17 th-18 th century) Resumo. A proposta do presente estudo é apresentar algumas controvérsias sobre a diversidade da população indígena durante o período missioneiro e as discussões originadas pós-expulsão sobre o fenômeno das fugas ou deserção pela dificuldade de manter a população indígena dentro dos povoados. Palavras-chave: população indígena, diversidade cultural, deserção, séculos XVII e XVIII Abstract. The article presents some controversies over the diversity of the indigenous population during the period of the Jesuit missions and the discussions that took place after the Jesuits' expulsion on the phenomenon of flight or desertion due to the difficulty of keeping the indigenous population within the villages.
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História indígena no Brasil
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A política indigenista brasileira não constituiu em algo uniforme ao longo da história do país, variando à medida que se modificou o contexto histórico do Brasil. Sabe-se, todavia, que as disputas pelas terras indígenas consistiram em um fenômeno constante na realidade nacional, perpetuando-se até a contemporaneidade. Apesar das medidas teoricamente protetoras dos nativos e de suas propriedades, um balanço histórico nos permite averiguar que o conflito de terras esteve inerente à história indígena. Dessa forma, o objetivo desse texto consiste em adentrar na história indígena brasileira com o intuito de identificar as formas como o Estado procedeu na disputa pelas terras dos povos nativos. Também discutiremos o caso da Terra Indígena de Pinhalzinho, localizada na cidade de Tomazina (PR), a fim de demonstrar as expressões regionais dos conflitos analisados.
Vinhas do Senhor: o clero indígena no Brasil colonial
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Este artigo trata do processo tardio e excepcional de ordenação sacerdotal do clero indígena na América Portuguesa, em função do estatuto de “sangue infecto” no Antigo Regime, que restringiu o acesso dos índios à carreira eclesiástica.
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[ARTIGO] Interseção de subjetividades: a presença indígena na escrita afetada dos jesuítas
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História da Historiografia Journal, Guilherme Galhegos Felippe
A produção escrita desenvolvida pelos membros da Companhia de Jesus ao longo da experiência reducional na América espanhola adquiriu novo fôlego de análise quando os estudiosos compreenderam que esses registros compunham a interseção entre as subjetividades dos seus autores e as demandas formais que a hierarquia da Ordem impunha aos missionários. Por isso, são frequentes os registros que contêm descrições detalhadas de cerimônias, práticas xamânicas, relatos sobre a mitologia e de outros aspectos relativos ao conhecimento prático indígena, que se situam entre a obrigação de registrar e o interesse do jesuíta. Neste artigo, pretendemos demonstrar que a presença, a atuação e os saberes dos índios também provocaram perturbações nesses registros, gerando o que chamamos de uma escrita afetada: a expressão discreta, já que não é proveniente de um esforço de convencimento por parte do narrador, do resultado da ponderação do missionário ou da influência direta ou indireta que os nativos exerceram a partir do contato e convívio reducional. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1431/795
Deus e o diabo no Brasil do século XVI: os jesuítas e a antropofa*gia ritual indígena
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Este trabalho analisa o imaginário e o discurso dos missionários da Companhia de Jesus em relação à antropofa*gia ritual indígena no Brasil do século XVI. Pretende-se discutir que significados os jesuítas deram a esse costume, e o que representou para o processo de conversão associar a antropofa*gia ritual aos “diabólicos costumes” descritos por José de Anchieta, Manoel da Nóbrega, Azpilcueta Navarro e outros inacianos. A partir dos relatos sobre a antropofa*gia feitos nas cartas, discutimos as dicotomias entre civilização e barbárie, humanidade/racionalidade e animalidade, cristãos e gentios, o velho e o novo mundo, céu e inferno. A pesquisa aborda ainda como o discurso demonológico foi usado para ajudar a justificar o projeto missionário e a colonização na América portuguesa. A fonte documental básica são cartas jesuíticas escritas entre 1549 e 1594.
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jorge eduardo Myers
África, margens e oceanos: perspectivas da história social
A "NAÇÃO KETU" DO CANDOMBLÉ EM CONTEXTO HISTÓRICO: SUBGRUPOS IORUBAS NA BAHIA OITOCENTISTA
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Lisa Earl Castillo
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História da Historiografia, v. 12, n. 30
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O índio “traveço” em um confessionário jesuítico tupi de 1686
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